NACHO LIBRE

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nacho_libre_ver2 Subestimado durante toda sua vida pelas pessoas ao seu redor, Nacho (Jack Black), um monge mexicano, sonha com um dia se tornar um “Luchador” (lutador de Luta-Livre Mexicana).

Segundo filme do diretor Jared Hess (NAPOLEON DYNAMITE), NACHO LIBRE, ao contrário de seu primeiro esforço, tem costas largas para se apoiar: Jack Black. Black é capaz de transformar qualquer filme em que atue, seja uma dramédia modesta como BERNIE, uma super-produção como TROVÃO TROPICAL, ou uma comédia amalucada como ESCOLA DO ROCK, em algo no mínimo, acima da média. É o caso aqui, onde o estilo peculiar do diretor Hess de fazer comédia, deveria bater de frente com a persona esquizofrênica de Black quando está em cena. Mas não é o que acontece. Black cria um personagem único, hilário como não poderia deixar de ser, e transforma NACHO LIBRE em um produto, por mais absurdo que pareça, até um pouco emocionante. A premissa completamente absurda do filme rende bons momentos, Mas assim como o primeiro filme de Hess, NAPOLEON DYNAMITE, o humor pastelão não é para todo mundo. É ame ou odeie. Eu pessoalmente, ri à valer com o filme, e em determinados momentos, graças ao talento cômico sensacional de Black, gargalhei até chorar. Duas situações em particular me fizeram rolar no chão de tanto rir. Nas duas, Jack Black canta em cena. A primeira, é durante uma festa em que Nacho e seu hilário parceiro Esqueleto (Héctor Jiménez, de DEU A LOUCA EM HOLLYWOOD) invadem e são confundidos com os músicos da festa. A segunda é quando Nacho interpreta uma canção estilo anos 80 em homenagem ao seu grande amor, a freira Encarnación (a belíssima Ana de la Reguera, de COWBOYS & ALIENS). A interpretação e o timing de Black nestas duas sequências, já valem o filme. NACHO LIBRE é uma comédia modesta, da qual dificilmente Black toparia participar. Quando vejo o filme hoje, percebo porque Black topou: Simplesmente para poder compor mais um personagem memorável, em sua vasta galeria. Um personagem que devido à premissa e situações absurdas, esconde o verdadeiro propósito do filme: O de acreditar nos seus sonhos. NACHO LIBRE faz isso de maneira honesta, mesmo que escondido debaixo de muito pastelão. MÉTRICA: 8.5.

VEJA O TRAILER DO FILME AQUI:

E VEJA AQUI DUAS CENAS HILARIANTES DO FILME, À CARGO DO MALUCO JACK BLACK:



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