TROPA DE ELITE

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9.51997, o capitão do BOPE, a tropa de elite da polícia carioca, Capitão Nascimento (Wagner Moura, soberbo), tenta encontrar um substituto para sua posição na corporação, enquanto tenta eliminar os bandidos e traficantes antes da visita do Papa João Paulo II ao Rio de Janeiro.

Sucesso estrondoso de bilheteria e crítica, vencedor do Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim, em 2008, e não importa a quantidade de vezes que eu assisto ao filme, ainda fico abismado com os méritos desta produção. Lançado em meio à polêmicas de ter sido “vazado” propositalmente nas mãos dos camelôs, o filme já estava na boca do povo antes mesmo de sua estréia. Dirigido com pulso e coração por José Padilha (ÔNIBUS 174 e do remake de ROBOCOP: O POLICIAL DO FUTURO), o filme é responsável pela criação de um ícone: O Capitão Nascimento. Figura emblemática, interpretada com fúria pelo sensacional (e a gente nem tinha idéia do quanto até este filme) Wagner Moura. Eu poderia entrar mais a fundo na descrição do personagem, mas vou deixar para a crítica da sequência , TROPA DE ELITE 2: O INIMIGO AGORA É OUTRO, onde ele se sobressai ainda mais. Aqui, o personagem é cercado por uma galeria de personagens inesquecíveis, como o “aspira” André Matias, interpretado de corpo e alma pelo desconhecido André Ramiro, o tenente corrupto Fábio, interpretado pelo ótimo Milhem Cortaz, e o líder dos traficantes do morro, conhecido como Baiano, aqui interpretado numa performance assustadora pelo comediante Fábio Lago. São tantos pontos a destacar, que fica até difícil sintetizá-los em uma única crítica… Mas de cabeça, posso sinalizar o excelente uso da música Tropa de Elite, da banda Tijuana, que realmente empolga, e apontar duas cenas em especial (entre tantas): A sequência do treinamento dos aspirantes ao BOPE, onde Wagner Moura brilha com sua infinidade de bordões sensacionais, tipo “NUNCA SERÃO!”, “O SENHOR É UM FANFARRÃO”, e é claro, o já célebre “PEDE PRA SAIR!” e também a sequência em que um André Matias “possuído” chega arrebentando numa passeata pela paz, seguindo o que o próprio Nascimento declara: “Quando eu vejo uma passeata pela paz cheia de burguês, eu tenho é vontade de metê a porrada“. Essa cena, em especial, e de certa forma, todo o filme, é para lavar a alma do espectador. MISSÃO DADA, É MISSÃO CUMPRIDA!

VEJA O TRAILER DO FILME AQUI:

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